OAB/RN DISCUTE PROBLEMAS DOS ADVOGADOS DE SANTA CRUZ NA AMARN

O presidente da OAB/RN, Sérgio Freire, e o presidente da Subseccional Currais Novos, José Maria Bezerra, estiveram reunidos no início da tarde da sexta-feira(09), na sede da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte - AMARN, com a juíza da vara cível do município de Santa Cruz, Vanessa Lysandra Fernandes, e com juiz da comarca São Gonçalo do Amarante , Odinei Wilson Draeger.

Na ocasião, os representantes da Ordem apresentaram reclamações dos advogados que atuam em Santa Cruz. “De uma maneira geral, sabemos a realidade do interior,  do déficit de 120 juízes e de 40.000 servidores, e que quem sofre mais é o cidadão. Temos a intenção de apresentar projeto para mudar a realidade em algumas varas. Em relação ao município de Santa Cruz, a demora de liminar, ausência da magistrada na comarca e difícil acesso a mesma são as principais reclamações relatadas”, registrou Freire. 
Conforme o presidente de Currais Novos, são feitas reuniões periódicas com os advogados no interior e, no dia 29 de julho, durante uma plenária, foram expostas situações em que os profissionais da advocacia sentiram-se ultrajados pelo comportamento dos funcionários de secretaria. “Há uma desmotivação e sentimento  de frustração  por parte dos colegas profissionais”, ressaltou José Maria.

Na presença da presidente da AMARN, Hadja Rayanne de Holanda Alencar, a juíza Vanessa Fernandes destacou que  já apresentou as dificuldades que enfrenta na vara à presidência do Tribunal de Justiça, bem como que quando tem que se ausentar é feita a devida justificativa à corregedoria. “Para organizar a demanda, que é alta, expedi portaria estabelecendo que nos dias de audiência não seriam feitos atendimentos. Tenho conhecimento que os funcionários de secretaria não explicam da forma ideal o objetivo principal. Já conversei e vou tornar a cobrar o tratamento de urbanidade à advocacia para que não aconteçam interpretações errôneas ”, enfatizou.

Sérgio Freire também se dispôs a reunir os advogado e apresentar a produção da vara  e as dificuldades diárias. Por fim, a magistrada se comprometeu  que quando não for possível atender o advogado, será feito um agendamento  de atendimento a fim de que o relacionamento entre magistratura e advocacia seja cada vez melhor.