MINAS GERAIS REGISTRA A 4ª MORTE POR CONSUMO DE CERVEJA CONTAMINADA

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou nesta 5ª feira (16.jan.2020), a 4ª morte por ingestão de dietilenoglicol, substância tóxica encontrada em cervejas produzidas pela Backer, em Belo Horizonte.
A vítima é uma mulher que morreu no dia 28 de dezembro em Pompéu, no interior do Estado. Já são 18 casos, incluindo mortes e internações por intoxicação. Na manhã desta 5ª (16.jan), havia sido confirmada a 3ª morte por intoxicação.
ão 12 casos em Belo Horizonte e 6 nas cidades de Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.
Inicialmente, havia a confirmação de lotes contaminados por dietilenoglicol na cerveja Belorizontina, da Backer.
Na tarde desta 5ª feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou a presença de substâncias tóxicas em outras cervejas produzidas pela empresa mineira.
A ingestão de dietilenoglicol pode causar síndrome nefroneural. A Secretaria de Saúde pede que sejam notificados às autoridades locais os casos de pessoas que ingeriram cerveja da marca Backer a partir de outubro de 2019 e apresentaram, em até 72 horas, sintomas gastrointestinais associados a alterações da função renal ou sintomas neurológicos.
Exames laboratoriais encontraram monoetilenoglicol e dietilenoglicol nas cervejas de rótulos Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. A marca Belorizontina, que é vendida como Capixaba no Espírito Santo, foi o 1º rótulo da Backer a ter a contaminação confirmada.
Devido às suas propriedades anticongelantes, o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol costumam ser usados em sistemas de refrigeração. A cervejaria Backer, no entanto, tem negado empregar as duas substâncias em sua linha de produção.
O Ministério da Agricultura informou que continua “atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”.
No último dia 13, a pasta intimou a empresa a recolher dos estabelecimentos comerciais toda a sua produção vendida a partir de outubro de 2019 até a presente data.
Antes disso, o Ministério já havia lacrado tanques e demais equipamentos de produção e apreendido 139.000 litros de cerveja engarrafada e 8.480 litros de chope.
Procurada, a cervejaria não se pronunciou sobre as novas conclusões do Ministério da Agricultura.
MINAS GERAIS REGISTRA A 4ª MORTE POR CONSUMO DE CERVEJA CONTAMINADA MINAS GERAIS REGISTRA A 4ª MORTE POR CONSUMO DE CERVEJA CONTAMINADA Reviewed by Erivan Justino on sexta-feira, janeiro 17, 2020 Rating: 5

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