HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO PODE FICAR SEM TERCEIRIZADOS NA PRÓXIMA SEMANA
Servidores realizarão ato na
segunda-feira (1), para exigir melhores condições de trabalho a garantia
dos salários e direitos dos terceirizados
A
situação no hospital Giselda Trigueiro se agrava a cada dia. Os
servidores da unidade ficaram uma semana sem alimentação, o motivo é a
greve dos terceirizados que completa nesta sexta-feira (27), 13 dias. Os
terceirizados que prestam serviços nos hospitais do estado do RN estão
com os salários atrasados, férias e a segunda parcela do 13º que deveria
ser paga no dia 22 de janeiro de 2016. Além disso, estão ainda com o
vale alimentação e gratificações atrasadas.
A
greve atinge serviços de limpeza, higienização, maqueiros e alimentação
nos hospitais da região metropolitana, com trabalhadores da empresa
Safe e JMT.
Os
terceirizados do setor de nutrição, limpeza e higienização do hospital
Giselda Trigueiro são todos contratados pela empresa Safe. E por isso, o
hospital se encontra praticamente sem esses serviços. Os 30% dos
terceirizados que estão trabalhando, não supre a demanda do hospital.
Para
os servidores e pacientes não ficarem sem alimentação, a chefe da
divisão do serviço de nutrição e dietética, fez uma escala com
servidores que já trabalharam no setor de nutrição para que cumprissem
suas escalas neste setor até o dia 31 de janeiro.
Para
Rosália Fernandes, do Sindsaúde, isso significa amenizar o caos que já
está instalado na saúde. “Não é papel e tarefa dos funcionários estarem
“contribuindo” para sustentar a irresponsabilidade e o descaso do
governo com os trabalhadores da saúde e com a população", disse Rosália.
No entanto, os terceirizados do Giselda Trigueiro estão cumprindo aviso prévio. O contrato da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap)
com a Safe venceu em 2014, pois o contrato previa apenas cinco anos.
Diante disso, a Sesap fez dois contratos emergenciais, mas o último
contrato venceu em dezembro de 2015 e a secretaria não encaminhou a
licitação e não quer renovar o contrato.
Sem
os terceirizados, o hospital Giselda Trigueiro pode ficar sem os
serviços necessários para manter seu funcionando a partir de fevereiro.
"É
dever do governo garantir os salários e todos os direitos dos
trabalhadores. A Sesap também deve se posicionar em relação ao contrato
dos terceirizados, para que nem os trabalhadores e nem o hospital sejam
prejudicados", afirma Rosália.
Na
próxima segunda-feira (1), o Sindsaúde realizará um ato com os
servidores para denunciar as condições de trabalho e o descaso do
governo com os trabalhadores.
HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO PODE FICAR SEM TERCEIRIZADOS NA PRÓXIMA SEMANA
Reviewed by Erivan Justino
on
sexta-feira, janeiro 29, 2016
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