GOVERNADORA RECEBE ALUNOS PREMIADOS NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA

A governadora Rosalba Ciarlini recebeu, na tarde desta quarta-feira (9), os estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional Senador Jessé Pinto Freire (Cenep), que estão representando o Rio Grande do Norte na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica. O encontro foi realizado no gabinete da governadora e contou com a presença do professor orientador do projeto, Alexandre Amaral e da direção da escola composta por Sônia Paiva (diretora), Luiza Antônia da Silva (vice-diretora) e Fátima Coelho (coordenadora de estágio). 

 

Em 18 de agosto, os estudantes conquistaram o segundo lugar na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica, realizada pelo Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e garantiram a vaga para a etapa nacional a ser realizada entre os dias 17 e 20 de outubro, em Fortaleza/CE.  Com o desempenho conquistado na etapa regional, o Cenep ficou à frente de mais de 30 colégios particulares da capital e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN).

A governadora Rosalba Ciarlini parabenizou os estudantes e ressaltou o orgulho de ver alunos da rede estadual conquistando prêmios como este. “Com professores competentes, direção responsável e alunos interessados, resultados como este são alcançados e servem de exemplo para todos os nossos estudantes. Concorrer e ser premiado em competições importantes como essa prova que nós temos condições de melhorar a qualidade de ensino no nosso Estado”, pontuou a governadora, acrescentando que dez escolas tecnológicas profissionalizantes estão sendo construídas atualmente no Rio Grande do Norte.

A diretora da escola lembrou que prêmios como este dão maior visibilidade à escola. “Nós contamos com mais de 800 alunos, mas a procura pela nossa escola é enorme. No início deste ano, nós tínhamos apenas 180 vagas para novos alunos, mas mais de mil nos procuraram. Temos uma estrutura muito boa e quadro completo de professores, o que atrai ainda mais o interesse dos estudantes”, afirma Sônia Paiva.

A equipe da escola contou com recursos da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec) na ordem de R$ 10 mil, para a compra dos equipamentos utilizados no robô, totalmente produzido pelos alunos  e orientados pelo professor Alexandre Amaral. Essa foi a primeira vez que os estudantes do curso técnico profissionalizante de Informática, João Paulo Lima, Yuri Xavier, Matheus Costa e Yuri Victor de Medeiros, participaram da competição. “Esta é uma experiência muito importante tanto para nossa vida profissional como para a pessoal, pois além de aliar a teoria à prática, tratamos de uma tecnologia inovadora e que muitos alunos não têm a oportunidade de ver”, enfatiza o estudante João Paulo Lima, capitão da equipe Plank.

O professor Alexandre Amaral conta que a busca por inovações em projetos não para por aí. “Se formos campeões, iremos lutar para a etapa mundial que, este ano, provavelmente acontecerá no Brasil. Mas a nossa intenção é inovar porque também temos o dever de tentar melhorar a qualidade da nossa educação”, afirma o orientador, informando que o próximo projeto que está sendo estudado é a montagem de uma usina eólica.

Entre outras tarefas, os robôs que disputaram a etapa regional precisaram seguir determinados traçados, realizar manobras, ultrapassar obstáculos, subir rampas e transferir objetos de lugar, no menor tempo e com o menor número de erros possível. Eles foram elaborados pelos próprios alunos, em projetos que envolviam disciplinas como física e informática.

O que é a OBR? 

A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiadas pelo CNPq que utiliza-se da temática da robótica – tradicionalmente de grande aceitação junto aos jovens – para estimulá-los às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. A OBR destina-se a todos os alunos de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.