Já iniciou na manhã desta terça-feira, sessão do Senado que definirá se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento por crime de responsabilidade. Até o momento 46 dos 81 senadores já estavam inscritos para discursar pelo tempo de 10 minutos na sessão. Os demais podem se inscrever a qualquer tempo, respeitando a ordem de chegada. O grupo do PT mais próximo à presidente afastada Dilma Rousseff está pessimista com a votação da segunda fase do impeachment no Senado. Há o reconhecimento que nesses dois meses o grupo não só não conseguiu reverter votos, como também perdeu antigos aliados. Para interlocutores de Dilma, a maior baixa foi a de Renan Calheiros, presidente do Senado. Até então considerado aliado próximo de Dilma, ele mudou de posição nos últimos meses e se aproximou de Michel Temer. Mesmo que se abstenha na votação, Renan era considerado um articulador de peso para barrar o impeachment, enquanto ainda era aliado de Dilma. Entre senadores favoráveis e contrários ao impeachment, a expectativa é que apesar de longa, a sessão não trará surpresa em relação ao resultado da votação. Para eles, a maioria deve decidir pelo prosseguimento do processo. Recebidas essas alegações, o presidente do STF agendará para dali a 10 dias o julgamento final.
Os senadores respondem ‘sim’ ou ‘não’ à pergunta formulada pelo presidente do STF, sobre se Dilma cometeu crime de responsabilidade no exercício do mandato.
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