CONHEÇA MAIS UM ARTIGO ESCRITO POR "DIEGO ROCHA"
VIDA SIMPLES
Uma
alma inexperiente
“Senhor,
dá-me uma boa digestão e também alguma coisa para digerir. Dá-me a saúde do
corpo e o bom humor necessário para mantê-la. Dá-me, Senhor, uma alma simples que saiba fazer tesouro
de tudo aquilo que é bom e não se assuste diante do mal, mas ao contrário
encontre sempre o modo de colocar as coisas no lugar. Dá-me uma alma que não
conheça o tédio, os resmungos, os suspiros, os lamentos e não permita que me crucifique
excessivamente por aquela coisa muito obstrutiva que se chama 'eu'. Dá-me,
Senhor, o senso do bom humor. Concede-me a graça de compreender uma brincadeira
para descobrir na vida um pouco de alegria e também fazê-la partícipe aos
outros" (Santo Tomás Moro).
São Moro muito ensina-nos a conhecer a si, a amadurecer o
espírito em simplicidade. Pois, uma alma
inexperiente facilmente se deixa influenciar pelos transtornos,
complexidades e energias negativas do meio; seduzir-se por paixões e falsas bandeiras
políticas ou ideologias de líderes que querem “mudança” – quando se trata da
velha e pura demagogia. Não à toa, raríssimo é ver uma alma sábia, madura e experiente,
que se permita influenciar por espíritos soberbos e gananciosos. Ainda, uma alma madura é simples e exigente nas
escolhas e caminhos. Do contrário, para uma alma faminta (inexperiente), todo
amargo é doce.
Por vezes, uma pessoa
frágil, sem educação avançada, sem uma base segura de fé religiosa, sem
dinheiro, sem posse, sem objetivo de vida, é banquete ideal para espíritos
oportunistas e manipuladores. Qualquer ser humano que veja o noticiário ou
observe os desventuras da violência no dia-a-dia das ruas, naturalmente,
absorverá o meio pesado e destrutivo. Isso se explica através dos ensinamentos
do Mestre Amor Jesus, que sempre se
preocupou com a consciência do ser,
com a capacidade crítica em a pessoa saber distinguir a moral cristã, da falsa
moral; a indignação dos justos, das bravatas dos vingativos, materialistas e
pedantes. Assim mesmo, é dizer da personalidade do ser quando procura
amadurecer, e não apodrecer; procura saber, e não ignorar; procura compreender,
e não simplesmente julgar – os outros, a si, a Deus e o meio ambiente.
Logo, uma alma inexperiente cai nas tentações da
falsa moral, da escolha da personalidade que lhe é útil por aliadismo,
favoritismo (não vendo o coletivo). Daí esquece-se de quem verdadeiramente é;
esquece-se de ouvir sua voz interior, seu coração; de meditar; de encontra-se a si mesma. A pessoa de mente barulhenta e perturbada desliga-se da
própria alma. Não tarda, vem a depressão, a angustia, a negatividade do mundo
atual.
Diego Rocha (Twitter:
diego_roccha)
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Reviewed by Erivan Justino
on
terça-feira, agosto 02, 2016
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