O SER DO AMOR - POR DIEGO ROCHA
O Ser do Amor
Se
há uma virtude poderosíssima no homem – algo vindo de Deus – que nos liberta, que
nos preserva, e faz-nos, simplesmente, evoluir na vida, esse algo
transcendental é: o Amor.
Amor
– palavra desgastada em poemas vulgares e músicas sem conteúdo da atualidade,
com significados errados que mais são a Paixão e o Sexo do que o verdadeiro
Amor. Mas, o que é o Amor? Eis a grande questão. Sabemos quantos filósofos pela
história afora discutiram o real significado do amor; quantos poetas
descreveram em seus poemas o sentir e o sofrer de suas vidas pelo amor; e quantos
homens choraram por suas amadas a quem não os amavam em retorno... Sobre várias
palavras, emoções efêmeras e todos os indivíduos brilha soberano o verdadeiro
significado do Amor - desejada chave para a próxima e distante liberdade dos
mortais. Aquela forma divina tão esperada em passagem da felicidade.
Aliás, “ama e faz o que quiseres” – disse o
Mestre Amor Jesus. Explicava Ele que o Amor nos liberta da opressão e da tristeza.
A ser a completude de brilhantes virtudes. Significando o Amor tudo o que é bom;
o próprio bem em amizade, caridade, dedicação, cuidado, moral, polidez,
educação, ética, sabedoria. Transcendental, portanto, seu significado.
No
entanto, ainda persiste entre alguns irmãos de mente mediana (senso comum) uma
mentalidade medíocre, egoísta, pobre de se pensar sobre o Amor. Muitos, hoje em
dia e como foi também no passado, limitam o sentido do Amor quando o comparam ao
sexo... Ora, é triste reduzir o Amor aos nossos pequenos e tão-somente prazeres
carnais, eróticos, sexuais. Do mesmo modo, confundir frustração emocional ou
excitação qualquer. Por que seria uma paixão temporária o eterno Amor? Isso não
seria estupidez do pensamento? Ou, ainda, menorizar demais o Amor ao tê-lo como
desejo material ou carnal. Se assim o for, a título de descontração, ai de mim
se desejar comer uma “jaca”, pois poderei eu estar amando-a! “Amo comer jaca...”
(risos). Não. Deveríamos, sim, usar aí o sentido de gostar (de comer), mas não
o de amar. Amar é palavra séria, permanente e forte.
Igualmente,
creio que o Amor não é sequer ciumento. Caso você realmente ame sua namorada(o),
você seria capaz de permitir até, em intensa prova, que ela vivesse nos braços
de outro a vê-la infeliz com você... Bonito esse amor que transcende os corpos,
a matéria, o dinheiro, ao que pensa mais no próximo do que em si. Vive-se, aqui,
o original Amor Divino.
Por
fim, declama o intenso poeta Luís de Camões: amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói, e não se sente; é um
contentamento descontente; é dor que desatina sem doer; é andar solitário por
entre a gente; é nunca contentar-se de contente.
Diego Rocha
O SER DO AMOR - POR DIEGO ROCHA
Reviewed by Erivan Justino
on
terça-feira, junho 30, 2015
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