HENRIQUE AUTOGRAFA LIVRO NO MEMORIAL

Por TN

O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) recebeu lideranças políticas, intelectuais potiguares, familiares e eleitores de longa data o lançamento do livro de sua autoria, "O que eu não quero esquecer". O livro - uma coletânea de pronunciamentos do próprio peemedebista ao longo de 11 mandatos na Câmara Federal - ocorreu propositadamente no Memorial Aluízio Alves, o falecido pai do deputado e personagem central em muitas das histórias contadas.  

São momentos marcantes para o Rio Grande do Norte e o Brasil - Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara

Henrique destacou que o livro reúne discursos pronunciados em plenário, cujas lembranças permanecem guardadas em um lugar especial da memória. "Eu falo dos meus 42 anos de vida pública, o começo de tudo, a época da ditadura, a construção da democratização", rememora o parlamentar.

Para ajudar a contar a história do PMDB, da família Alves e de tantas outras passagens da vida política brasileira, o deputado contou com a colaboração do presidente da Câmara, Marco Maia, do ministro Garibaldi Filho, além das fotografias que ilustram a trajetória do parlamentar ao longo das quatro décadas de vida pública. "São momentos marcantes para o Rio Grande do Norte e o Brasil", frisa ele.

O prefácio é de autoria do vice-presidente da República Michel Temer. O peemedebista destacou: "Henrique Eduardo tem um passado glorioso. Somente quem tem compromisso com seu país e seu tempo consegue sobreviver a tantas transformações na política", disse Temer. O livro custa R$ 20,00, valores que serão revertidos em favor do Educandário Oswaldo Cruz.

O livro, com 259 páginas, é uma coletânea dos principais momentos de Henrique Alves, em plenário e nas comissões da Câmara dos Deputados. Nos 42 anos de vida pública, ele fez mais de mil discursos e intervenções em plenário. O deputado está na liderança da bancada do PMDB há seis anos e exerce o 11º mandato consecutivo desde 1971. "Tudo que eu aprendi, e espero ainda aprender e oferecer ao RN, será coroado no dia 4 de fevereiro quando hastear a sua bandeira presidindo a Câmara Federal, se Deus quiser", ressaltou Henrique.

Henrique Eduardo Alves assina exemplares do livro O que eu não quero esquecer

A coletânea revela que, entre os assuntos que mais preocuparam o deputado ao longo de seu trabalho parlamentar estão: trabalho, emprego, educação, saúde, habitação, previdência social e meio ambiente. O livro também mostra a atuação do líder da bancada do PMDB nos temas relacionados ao Rio Grande do Norte e ao Nordeste, além da defesa do parlamento, desde a retomada dos poderes do Congresso Nacional quando ele assumiu o primeiro mandato, até a reforma política em tramitação no legislativo.

Além das lembranças de políticos atuais e alguns já falecidos que marcaram a história brasileira, o livro traz ainda três depoimentos de líderes que inspiraram a atuação parlamentar de Henrique, sempre no PMDB. São cartas escritas por Aluizio Alves, Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. 

O deputado tem resumido o trabalho dele e o livro com uma mensagem de agradecimento: "Este livro está permeado pelo sentimento e gratidão aos familiares, amigos, colegas e cidadãos que participaram e me incentivaram a trabalhar e a servir ao Povo e ao Brasil".

Durante o lançamento do livro, o deputado comentou quando indagado por jornalistas se pretende se dedicar a novas histórias no futuro: "Quem sabe dia 4, como presidente da Câmara Federal eu vou ampliar minha experiência e dois anos depois não faço um relato sobre a vida de um presidente do legislativo?". 

Governadora, parlamentares e ministro vão ao lançamento

A noite de dedicatórias do deputado Henrique Alves foi prestigiada. O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, disse estar feliz com o momento do primo e amigo, fase que considera ser "a mais especial" na vida pública do deputado federal. "Uma pessoa vitoriosa, cuja trajetória eu não apenas testemunhei como participei. Eu me sinto muito orgulhoso", afirmou Garibaldi Filho.

A importância de Henrique Alves na história da política potiguar e brasileira foi ressaltada pelos presentes como um sopro para futuros bons momentos do Rio Grande do Norte perante o país. Presidente da Academia Norteriograndense de Letras (ANL), o advogado Diógenes da Cunha Lima afirmou que o deputado peemedebista é um "orgulho legítimo do RN". "E mais ainda: ele é uma estrela ascendente", completou.

Para o ex-presidente da Federação das Indústrias do RN (FIern) e vice-presidente da CNI, Flávio Azevedo, Henrique Eduardo Alves tem uma história inesquecível que merece ser contada e fazer parte da memória viva da população potiguar. "Não é só que ele não queira esquecer, é que ele é inesquecível", declarou .

O deputado do PMDB também foi prestigiado por colegas de bancada. O deputado João Maia (PR) assinalou que gostará de rever a história de menino, moço e rapaz de Alves contada pelas palavras do próprio. "Uma história bonita. É preciso se dizer que Henrique não é importante somente para o RN, mas para o Brasil". O primo Walter Alves reforçou: "Não me sinto orgulhoso somente pelo laço sanguíneo ou afetivo, mas pelo líder que ele se tornou". Já Paulo Davim lembrou que é importante se retratar com precisão os momentos difíceis vivenciados pelo Brasil, em especial o período da ditadura militar, onde o peemedebista foi um personagem.

O vice-governador Robinson Faria destacou as impressões, experiências e momentos importantes somados pelo parlamentar como sendo algo do interesse de qualquer político, sobretudo quando se tem um conterrâneo, como é o caso de Henrique. "Ele tem como poucos uma riqueza de conhecimento e de vida. Espero que tenha muitos anos pela frente para nos enriquecer ainda mais", completou o ex-senador Geraldo Melo.

A governadora Rosalba Ciarlini foi ao lançamento receber a dedicatória do deputado peemedebista, mas teve que deixar o local rapidamente porque seguiria na mesma noite para Mossoró. O marido dela, o chefe do Gabinete Civil do Estado, Carlos Augusto Rosado, disse que Henrique Alves "foi feliz em retratar nas memórias para a geração atual o passado e o presente da história política do Estado".