EDITORIAL: O QUE FALTA PARA CIPRIANO MAIA SAIR E ACONTECER UMA INTERVENÇÃO NA SAÚDE DO RIO GRANDE DO NORTE? A INCOMPETÊNCIA É GENERALIZADA
Está em curso a pior gestão na área da saúde estadual da história do Rio Grande do Norte.
Desde a posse da governadora Fátima Bezerra, em janeiro de 2019, a saúde estadual tem ou pelo menos deveria ter um comandante e responsável: o médico Cipriano Maia.
Em todas as pesquisas realizadas, a gestão da Saúde é considerada a pior pasta, recebe a pior avaliação. No setor da saúde, na atual administração estadual, falta de tudo: falta linha cirúrgica no Hospital Walfredo Gurgel, falta comida para paciente, falta remédio na Unicat, FALTA GESTÃO.
Neste ambiente caótico, constantemente fornecedores deixam de fornecer por falta de pagamento, prestadores de serviços reclamam de meses de atraso no pagamento, terceirizados, não recebem com regularidade, servidores concursados estão surtando em razão do grande estresse e falta de gerenciamento.
O caso do senhor José William que morreu depois de procurar atendimento no Hospital Walfredo Gurgel é exemplar de como o caos se instalou no maior hospital público do Rio Grande do Norte. Ele estava enfartando e foi orientado a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Gravou um vídeo com o seu desabafo que somente foi descoberto por seus parentes depois do fato consumado e divulgado no último sábado, 6.
Culpar os médicos e outros profissionais do HWG pelo mau atendimento é desconhecer as condições de trabalho.
Até o mês de outubro, foram registradas 88 mortes de bebês na UTI materno-infantil Dr Pedro Bezerra, popularmente conhecido como Hospital Santa Catarina, na zona norte da capital potiguar, SÓ ESTE ANO.
Esse triste número supera o número de óbitos registrados no mesmo hospital durante todo o ano de 2020.
Embora o hospital seja referência em atendimento a mulheres com gravidez de alto risco, os números não deixam de ser alarmantes e preocupantes, são números de guerra. Um detalhe importante: nos últimos 30 dias foram registrados 12 óbitos de recém-nascidos, e até agora a secrtetaria de Cipriano não sabe explicar.
Tudo isso acontecendo e a UTI neonatal do Hospital Maria Alice Fernandes, no conjunto Parque dos Coqueiros, também na zona norte de Natal, não está funcionando, apesar de ter sido concluída há dois anos. Com modernos equipamentos, a UTI não funciona porque simplesmente a gestão estadual da saúde não teve competência para contratar médicos em 20 meses e colocá-la em operação.
A situação relatas por profissionais que trabalham nos hospitais Walfredo Gurgel e Santa Catarina exige mais do que críticas, questionamentos e reflexão: EXIGE INTERVENÇÃO!
No enfrentamento da pandemia da Covid-19, a gestão do médico Cipriano Maia foi um desastre. E um dado salta aos olhos: desde o início do período, quase 1.000 pessoas morreram no Rio Grande do Norte por falta de leitos.
Isso tudo sem falar nas denuncias graves de corrupção na Sesap, que deveria ser comandada pelo secretário Cipriano Maia.
Duas servidoras foram afastadas após a abertura de investigações e por oferação por parte da Polícia Federal, uma delas a secretária-adjunta de Cipriano.
Tudo isso somado, a gestão estadual da Saúde virou um pandemônio: salários atrasados de terceirizados, diárias atrasadas, servidores com a autoestima lá embaixo, interrupção de serviços médicos contratados e sucessão de mortes, incompetência e graves acusaçoes de corrupção.
Restam três perguntas básicas: por que a governadora Fátima Bezerra não troca o comandante da pasta da Saúde?
Se o secretário Cipriano Maia não pede demissão e deixa o cargo o que falta para a governadora substituir o auxiliar apontado como incompetente?
A governadora que é tão agil para defender os chegados em situações públicas, e se posiciona em minutos, só veio falar sobre a morte do senhor José Wiliams, quase 48 horas após o vídeo com as imagens dele dizendo que estava morrendo se tornar públicas.
O que falta acontecer para que ela tome uma atitude? O que falta para o Ministério Público e a justiça tão vigilantes em outrora, atuarem?
Com a palavra, a governadora Fátima Bezerra, que tem manchado sua vida pública com a gestão da saúde no seu governo.
Fonte: Blog do BG
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