OS CÃO CELEBRA JUBILEU COM MUITA ANIMAÇÃO E IRREVERÊNCIA
Ontem,
o ponto de encontro e concentração do bloco “Os Cao” foi o mangue
embaixo da ponte Newton Navarro. Por volta das 8h30, os primeiros
foliões já se lambuzavam na lama da vegetação. O “abadá” ganhava adornos
de acordo com a imaginação e criatividade de cada um. Tridentes,
chifres de animais, galhos de árvores, óculos e outras peças de roupas –
todas devidamente enlambuzadas – serviam para compor o visual.
E para alguns foliões chamar a atenção era regra da festa. Sendo assim, valia até mesmo chupar uma manga e com isso, tornar real a expressão popular que caracteriza algo desprovido de beleza, “o cão chupando manga”.
À frente do bloco, o empresário José Luiz Miranda de França, 52 anos, estava emocionado. “Um bloco que começou como brincadeira, hoje comemora 50 anos. É uma felicidade imensa. Somos o bloco mais popular e democrático do carnaval natalense. Essa festa nunca pode acabar”, disse.
E para alguns foliões chamar a atenção era regra da festa. Sendo assim, valia até mesmo chupar uma manga e com isso, tornar real a expressão popular que caracteriza algo desprovido de beleza, “o cão chupando manga”.
À frente do bloco, o empresário José Luiz Miranda de França, 52 anos, estava emocionado. “Um bloco que começou como brincadeira, hoje comemora 50 anos. É uma felicidade imensa. Somos o bloco mais popular e democrático do carnaval natalense. Essa festa nunca pode acabar”, disse.
Pouco antes das 11h, o grupo de percussão “Pau e Lata” e uma orquestra de frevo tocaram os primeiros acordes e anunciaram o início da festa. Antes disso, o “esquenta” foi assegurado com a distribuição de 100 litros de caipirinha e mais 500 latinhas de cana. Entre as músicas, o tradicional “Parabéns para você” precedeu a entrega de 500 fatias de bolo confeitado. Uma queima de fogos marcou a saída do bloco pelas ruas da praia da Redinha. Por volta das 14h, os “cãos” terminaram o desfile com um banho no mar da praia.
Folia segue hoje com ‘Baiacu na Vara’
Para que gosta de folia a Quarta-feira de Cinzas não é o dia do descanso, mas uma esticadinha do Carnaval. A folia em Natal segue com programação no polo multicultural da Redinha, no litoral Norte. Para se despedir da folia, saem às ruas o Bloco dos Garis, às 8h30, do Bar do Cajueiro, e o Baiacú na Vara, às 9h, da praça do Cruzeiro, na Redinha. O do tradicional Baiacú na Vara que festeja este ano 24 anos de existência.
Para que gosta de folia a Quarta-feira de Cinzas não é o dia do descanso, mas uma esticadinha do Carnaval. A folia em Natal segue com programação no polo multicultural da Redinha, no litoral Norte. Para se despedir da folia, saem às ruas o Bloco dos Garis, às 8h30, do Bar do Cajueiro, e o Baiacú na Vara, às 9h, da praça do Cruzeiro, na Redinha. O do tradicional Baiacú na Vara que festeja este ano 24 anos de existência.
‘Baiacu na Vara’ sai hoje às ruas da Redinha comemorando os 24 anos de existência do bloco
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A
festa começa cedo com os conhecidos “vassourinhas”, os garis, que
trabalharam nos quatro dias de folia para deixar a cidade limpa. O Bloco
dos Garis existe há 14 anos e não tem cordas de isolamento. Os abadás
são distribuídos gratuitamente. No bloco, o folião só gasta com energia
e alegria.
Já o Baiacú na Var começou com uma brincadeira da organizadora, Cristina Medeiros, e do seu pai que decidiram colocar um bloco na rua. “Meu pai perguntou qual nome daríamos e eu sugeri Baiacu, porque é um peixe engraçado e que aparece muito na Praia da Redinha. Daí, meu tio falou: Coloca esse baiacu na vara”. Estava pronto o nome do bloco”, relembra Cristina.
A cada ano a brincadeira foi crescendo e atraindo mais seguidores até chegar a ser um dos mais tradicionais blocos carnavalescos de Natal. Ano passado, o bloco finalizou o percurso antes do esperado, devido a uma confusão envolvendo integrantes do bloco e a Polícia Militar, que usou a força contra pessoas. Ao todo, cinco pessoas foram presas e a PM considerou que não houve excesso, mas que a PM abriu inquérito para uma investigação.
Já o Baiacú na Var começou com uma brincadeira da organizadora, Cristina Medeiros, e do seu pai que decidiram colocar um bloco na rua. “Meu pai perguntou qual nome daríamos e eu sugeri Baiacu, porque é um peixe engraçado e que aparece muito na Praia da Redinha. Daí, meu tio falou: Coloca esse baiacu na vara”. Estava pronto o nome do bloco”, relembra Cristina.
A cada ano a brincadeira foi crescendo e atraindo mais seguidores até chegar a ser um dos mais tradicionais blocos carnavalescos de Natal. Ano passado, o bloco finalizou o percurso antes do esperado, devido a uma confusão envolvendo integrantes do bloco e a Polícia Militar, que usou a força contra pessoas. Ao todo, cinco pessoas foram presas e a PM considerou que não houve excesso, mas que a PM abriu inquérito para uma investigação.
OS CÃO CELEBRA JUBILEU COM MUITA ANIMAÇÃO E IRREVERÊNCIA
Reviewed by Erivan Justino
on
quarta-feira, março 05, 2014
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