50 ANOS DO GOVERNO DA ESPERANÇA


A TRIBUNA DO NORTE FAZ UMA JUSTA HOMENAGEM AO MAIOR LÍDER POTIGUAR DE TODOS OS TEMPOS: ALUÍZIO ALVES

A energia de Paulo Afonso é nossa...
Geraldo Melo, o secretário de Planejamento no governo de Aluízio, rememora que a “Enegia de Paulo Afonso” foi uma das questões mais marcantes da gestão aluizista.

“O governo de Aluízio iniciou vendo o Nordeste receber a energia da Hidrelétrica de Paulo Afonso. E qual era a exceção? éramos nós”. Natal, por exemplo, dependia de uma empresa de capital com origem inglesa (a Força e Luz) que fornecia energia elétrica. Os municípios do interior eram iluminados por meio de motores elétricos a óleo, que eram ligados às seis da tarde. Às nove horas da noite era dada a primeira “piscada”, um aviso à população de que os candeeiros e as lamparinas deveriam ser acesos.

O tempo das mudanças:
A história política do Rio Grande do Norte registra o cinquentenário de uma administração que marcou época e se mantém influente. Eleito após uma campanha inusitada e nunca mais repetida por outro político estadual, Aluízio Alves lançou as bases da modernidade que - ainda incompleta - o RN tenta concretizar. No dia 31 de janeiro de 1961 começava o “Governo da Esperança”.
O início de como tudo mudou:
Desenvolvimento, modernidade, industrialização, mudanças que tirariam o Rio Grande do Norte da condição de estado dependente das ajudas federais, levando-o a ser protagonista do próprio crescimento socioeconômico. Foi com essas propostas que o jovem deputado federal Aluizio Alves (com 39 anos anos) tomou posse como governador do Rio Grande do Norte em 31 de janeiro de 1961. Cinquenta anos depois, elas não chegam a ser uma realidade completa e acabada e, por isso mesmo, não perdem a validade.

Três séculos em três anos:
A Educação se constituía num dos problemas mais graves do Estado. Por essa razão, passou a ser uma das prioridades do novo governo.

O plano “FAZER EM 3 ANOS O QUE NÃO SE FEZ EM TRÊS SÉCULOS”, de Aluízio Alves, tinha como principal objetivo alfabetizar 100 mil pessoas acima da idade escolar primáriaO governador Aluizio Alves lançou, então, o plano de “FAZER EM 3 ANOS O QUE NÃO SE FEZ EM TRÊS SÉCULOS”. A grande meta “seria” alfabetizar 100 mil pessoas acima da idade escolar primária”. A meta era estender o acesso às escolas a todas as crianças do Estado e a construção de mil salas de aulas. Para educar o maior número de pessoas no menor espaço de tempo foi lançada a Experiência de Angicos, quando foi adotado o método do professor Paulo Freire.
O resultado da experiência foi considerado altamente positivo: “A batalha durou 40 dias como estava prevista. Encerrou-se a experiência pioneira, como resultados que despertaram a atenção de todo o Brasil: aproveitamento de 70% na alfabetização e 80% na conscientização cívica”. Em 1965, cresceu o número de professores, ou seja, 61% a mais do que em 1960.


A campanha da Esperança:
Há 50 anos a população do Rio Grande do Norte acompanhava a posse de Aluízio Alves no governo. A campanha eleitoral que o levou ao cargo criou signos que identificaram o personagem por toda a vida.

Os lenços verdes, galhos de árvores e a camisa verde de Aluízio Alves significam a esperança; o polegar levantado significa a vitória, diferenciando-se do seu opositor que é o “V” da vitória. Uma inovação que ocasionou muita mobilidade popular foi a transformação dos comícios, vigílias, caminhadas e passeatas em festa com orquestras e batucadas acompanhando as “ala-moças” que cantavam as marchas e os hinos da campanha. Parte dessas músicas de campanha e alguns discursos previamente preparados fazem parte do LP “Gentinha”. As ala-moças fizeram sucesso. Atraiam, tanto os homens como as mulheres por onde passavam.

50 ANOS DO GOVERNO DA ESPERANÇA 50 ANOS DO GOVERNO DA ESPERANÇA Reviewed by Erivan Justino on domingo, janeiro 30, 2011 Rating: 5

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