Dr. MARCOS LIMA CONCEDE ENTREVISTA NO "MUITAS OUTRAS"

A matéria que vem a seguir foi de uma entrevista concedida pelo Dr. Marcos Lima ao blog MUITAS OUTRAS, escrito por Virgínia Coelli e Rosalie Arruda.

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Líder político de Santa Cruz defende união dos partidos oposicionistas

Embora o pleito eleitoral seja apenas no próximo ano, o Partido dos Trabalhadores em Santa Cruz já formalizou o convite para o médico Marcos Lima ser candidato a prefeito da cidade pela legenda. Enquanto estuda a proposta petista, Marcos Lima atua como o principal articulador para unir os partidos de oposição em Santa Cruz.

O médico, que já desponta como a nova liderança política da cidade, afirma que a preocupação é promover a união entre todos os partidos de oposição à atual gestão da cidade. “Não há porque nos dividirmos se os pensamentos são comuns. Pelo contrário, na união é que nos fortaleceremos”, destaca.

Em entrevista ao blog Muitas Outras, Marcos Lima destaca que o trabalho do momento é elaborar um plano de governo para ser apresentado ao santacruzense em 2012. “O principal não é o nome, mas o projeto. É preciso apresentar para a população de Santa Cruz um plano de governo exeqüível e eficiente”, frisa o líder político.

Confira a entrevista na íntegra: Regina Coelli(R.C) a Marcos Lima(M.L)

R.C - Líderes do PT já confirmaram que o senhor foi convidado para ser o candidato a prefeito de Santa Cruz pela legenda. Aceita a convocação?

M.L - O convite feito pelo PT muito me honra. Nasci em Santa Cruz e deixei de residir na cidade para continuar os meus estudos em Natal, onde me formei em Medicina. No entanto, nunca perdi os laços afetivos com o povo santacruzense. Pelo contrário, ainda estudante de Medicina, vim atender a comunidade do bairro Paraíso. Além de médico, atuo também no segmento do comércio. E faço questão de desempenhar essas duas atividades profissionais na minha cidade natal. Exatamente pelo apreço e carinho que tenho pela minha terra é que o convite para ser candidato a prefeito muito me alegrou. No entanto, candidaturas não podem ser impostas ou determinadas. É preciso ouvir o maestro dessa orquestra: o povo. Pelo trabalho que realizo e pelo contato diário que tenho com a população da nossa cidade não posso me negar a colocar o meu nome a disposição não só do partido, mas principalmente da nossa gente. No entanto, a definição de candidatura é algo que acontecerá apenas em 2012 e temos vários bons nomes para representarem a oposição no pleito do próximo ano. Minha preocupação, no momento, é desenvolver o projeto Santa Cruz Urgente (www.santacruzurgente.blogspot.com), onde realizamos um fórum para discutir os problemas do município e também elaborar projetos que possam trazer o desenvolvimento com justiça social para a nossa cidade.

R.C - Quais outros nomes da oposição poderiam ser lançados para prefeito de Santa Cruz?

M.L - A nossa prioridade é unir a oposição em Santa Cruz. É o momento de selarmos a oposição com uma única bandeira, afinal, nossa preocupação é comum: promover o desenvolvimento da nossa cidade, com o foco nas políticas públicas de educação, saúde e infraestrutura. Na oposição há grandes nomes como Albérico, Petrônio Spinelli e Cabral. Esse último, inclusive, já foi testado e aprovado pela população santacruzense, quando administrou nossa cidade. O principal não é o nome, mas o projeto. É preciso apresentar para a população de Santa Cruz um plano de governo exeqüível e eficiente.

R.C - Quem executará esse projeto?

M.L - O nome a ser escolhido consensualmente pelo grupo da oposição.

R.C - Embora o senhor diga que ainda não é candidato, mas há informações de que no próximo domingo promoverá uma reunião de líderes políticos. Isso não significa o lançamento da sua candidatura?

M.L - De maneira alguma. Essa reunião que acontecerá é, na verdade, um encontro de amigos, de colegas santacruzenses que têm um pensamento comum na preocupação com a nossa cidade. Digo a você com muita naturalidade: a candidatura a prefeito de Santa Cruz é possibilidade, mas não é objetivo. Objetivo é sim unir a oposição para juntos elaborarmos um projeto de administrarmos Santa Cruz com a atenção e eficiência que a população carece e merece.

R.C - Como o senhor pretende fazer a união da oposição em Santa Cruz, colocando PT e DEM no mesmo palanque?

M.L - No plano local PT e DEM não formam frentes opostas. Pelo contrário, esses dois partidos, junto com diversas outras legendas, integram a oposição. Não há porque nos dividirmos se os pensamentos são comuns. Pelo contrário, na união é que nos fortaleceremos. Não só é possível como lhe afirmo que o nosso objetivo é unir todos os partidos de oposição.

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