IGREJA CATÓLICA SE ENVERGONHA DE ALGUNS MEMBROS
Veja na íntegra o artigo de opinião publicado no site da paroquia de Santa Rita, pelo vigário paroquial, Pe. José Lenilson de Morais, onde ele coloca a sua preocupação a respeito do que é publicado na mídia em relação a traição e a vergonha que alguns membros do clero tem praticado no que se refere a pedofilia.
Parabenizamos o Pe. Lenilson pelo exposto neste artigo.
ACOMPANHE:
Dor e vergonha na Santa Igreja de Cristo
Qual a sua atitude? (Parte II)
Diante da traição vergonhosa de alguns membros do clero em relação a pedofilia ou outros delitos graves, a nossa atitude (como já exposto no artigo anterior(parte I)) é, sem dúvida, de repudio de tais atos, de prevenção (através de uma formação nos seminários e permanente sempre mais séria, clara e decididamente auxiliada pelas ciências médicas).
Dor e vergonha é o que nós padres e bispos sentimos. Ninguém pense que o nosso sofrimento é pouco. Quando um membro de nossa família se desvia da retidão, os pais e os irmãos sofrem ao extremo. Não é diferente no caso da Família Igreja!
Também os verdadeiros católicos sofrem muito por causa de uma desgraça desta, principalmente os agentes de pastoral, porque são eles que enfrentam o bombardeio de perguntas e insinuações da parte dos que não são católicos ou são católicos sem compromisso e sem convicção.
Qual a nossa atitude diante deste cenário nebuloso. Ficaremos intimidados e acuados? Nós padres, vamos nos calar? Os leigos vão apenas escutar sem nada dizer? É hora de reagir pacifica, corajosa e positivamente?
Em primeiro lugar, no que diz respeito ao grande exercito de 408.024 no mundo e mais de 18.600 no Brasil, a melhor atitude é, em primeiro lugar, rever qualquer atitude, comportamento, amizade, atividade que não correspondam com o sublime ministério sagrado. Mesmo quem nunca manchou o sacerdócio envolve-se com homens ou mulheres (maiores ou menores) deve sair desta crise mais fortalecido no desejo e no empenho pela integridade de vida. Para quem errou, o evangelho sempre aponta o caminho da misericórdia, sem excluir a reparação (na prisão, quando o crime é provado) e a exclusão do ministério sacerdotal.
Para os católicos leigos, especialmente os agentes de pastoral e os funcionários das dioceses e paróquias, é indispensável a busca pela verdade dos fatos. Não fazem bem a Igreja os católicos ingênuos e acovardados, que não têm a coragem de falar em nome da Santa Instituição Católica e prestam um péssimo serviço, quando caem na onda de contestação dos ensinamentos da Igreja.
Para vocês, repito “daí a Cesar o que é de Cesar”. Nada de conivência com erros de padres, nada de amenizar pecados de criminosos, mas muito cuidado para não se tornarem anti-católicos dentro de própria Igreja. Procurem ver as notícias não só pelos meios de comunicação em geral. Vejam as noticias também pelos meios católicos. Que sites você acessa? Que jornais lê? Que revistas assina?
Pe. José Lenilson de Morais
Mestre em Teologia Dogmática
Vigário paroquial de Santa Cruz - RN
Qual a sua atitude? (Parte II)
Diante da traição vergonhosa de alguns membros do clero em relação a pedofilia ou outros delitos graves, a nossa atitude (como já exposto no artigo anterior(parte I)) é, sem dúvida, de repudio de tais atos, de prevenção (através de uma formação nos seminários e permanente sempre mais séria, clara e decididamente auxiliada pelas ciências médicas).
Dor e vergonha é o que nós padres e bispos sentimos. Ninguém pense que o nosso sofrimento é pouco. Quando um membro de nossa família se desvia da retidão, os pais e os irmãos sofrem ao extremo. Não é diferente no caso da Família Igreja!
Também os verdadeiros católicos sofrem muito por causa de uma desgraça desta, principalmente os agentes de pastoral, porque são eles que enfrentam o bombardeio de perguntas e insinuações da parte dos que não são católicos ou são católicos sem compromisso e sem convicção.
Qual a nossa atitude diante deste cenário nebuloso. Ficaremos intimidados e acuados? Nós padres, vamos nos calar? Os leigos vão apenas escutar sem nada dizer? É hora de reagir pacifica, corajosa e positivamente?
Em primeiro lugar, no que diz respeito ao grande exercito de 408.024 no mundo e mais de 18.600 no Brasil, a melhor atitude é, em primeiro lugar, rever qualquer atitude, comportamento, amizade, atividade que não correspondam com o sublime ministério sagrado. Mesmo quem nunca manchou o sacerdócio envolve-se com homens ou mulheres (maiores ou menores) deve sair desta crise mais fortalecido no desejo e no empenho pela integridade de vida. Para quem errou, o evangelho sempre aponta o caminho da misericórdia, sem excluir a reparação (na prisão, quando o crime é provado) e a exclusão do ministério sacerdotal.
Para os católicos leigos, especialmente os agentes de pastoral e os funcionários das dioceses e paróquias, é indispensável a busca pela verdade dos fatos. Não fazem bem a Igreja os católicos ingênuos e acovardados, que não têm a coragem de falar em nome da Santa Instituição Católica e prestam um péssimo serviço, quando caem na onda de contestação dos ensinamentos da Igreja.
Para vocês, repito “daí a Cesar o que é de Cesar”. Nada de conivência com erros de padres, nada de amenizar pecados de criminosos, mas muito cuidado para não se tornarem anti-católicos dentro de própria Igreja. Procurem ver as notícias não só pelos meios de comunicação em geral. Vejam as noticias também pelos meios católicos. Que sites você acessa? Que jornais lê? Que revistas assina?
Pe. José Lenilson de Morais
Mestre em Teologia Dogmática
Vigário paroquial de Santa Cruz - RN
IGREJA CATÓLICA SE ENVERGONHA DE ALGUNS MEMBROS
Reviewed by Erivan Justino
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terça-feira, maio 04, 2010
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