DESABASTECIMENTO E FALTA DE CONDIÇÕES FAZEM DIREÇÃO DO SANTA CATARINA MUDAR TIPO DE ATENDIMENTO

No texto, a direção do hospital atribui a mudança à falta de
profissionais, medicamentos, materiais e leitos para atender a demanda de
pacientes do hospital, agravada pelas greves de servidores terceirizados da
nutrição, vigilância e higienização.
Atualmente, terceirizados da SAFE estão em greve para
receber o salário de dezembro, e os vigilantes da empresa Garra prometem entrar
em greve dia 22, diante do não pagamento do salário de janeiro. Durante a
última greve dos vigilantes, em janeiro, os servidores do hospital ameaçaram
parar o atendimento, após duas tentativas de agressão a técnicas de enfermagem.
O Santa Catarina é o último hospital da Sesap na capital a funcionar
com o atendimento referenciado. No dia 14 de janeiro, o Hospital Giselda
Trigueiro, nas Quintas, passou a adotar o sistema. Segundo a direção da
unidade, cerca de 90% dos atendimentos no PSA do Santa Catarina é de casos de
baixa complexidade, que deveriam ser atendidos em UPAs ou unidades de saúde.
“É mais uma redução de serviços. E isso em meio à crise de
dengue e do zika vírus. Para onde as pessoas irão? O município de Natal não tem
condições de atender a demanda. As UPAs não foram inauguradas e quando forem,
vai faltar pessoal. O hospital municipal e as duas UPAs vivem superlotadas, e a capacidade de
atendimento foi reduzida, com o fim do Sandra Celeste”, afirma Simone Dutra, do
Sindsaúde-RN. “O estado deve garantir condições para que o Santa Catarina
funcione de portas abertas até que o município garanta o atendimento”,
propõe.
DESABASTECIMENTO E FALTA DE CONDIÇÕES FAZEM DIREÇÃO DO SANTA CATARINA MUDAR TIPO DE ATENDIMENTO
Reviewed by Erivan Justino
on
quinta-feira, fevereiro 18, 2016
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