BANDA INDEPENDENTE ABRE FOLIA NAS RUAS DE NATAL
A uma semana da abertura oficial do Carnaval, o desfile da Banda Independente da Ribeira pelo centro histórico da Cidade Alta e Ribeira abriu, praticamente, a festa em Natal. Gente de todas as idades saíram as ruas por volta das 20 horas desta sexta-feira, dia 25. O promotor de eventos Dickson Medeiros destaca o fato da foliões terem a oportunidade de passar em frente a casa onde morou o folclorista Luís da Câmara Cascudo: “A grande novidade da banda, é que realmente ela se consolidou como evento pré-carnavalesco”.
a banda lembra os antigos carnavais, enquanto as prefeituras anunciam a programação da folia para quem optar pelo interior
Para “Dickson Meméia”, como ele é mais conhecido na cidade, a prévia de Carnaval também pode se tornar um atrativo para os turistas; “Não adiante o turista estar em Natal se não tiver o que ver, o turista não vem só tomar caipirinha e banho de mar, a cidade também tem de ter essa loucura, essa picardia”, disse ele, que ressalta a característica da banda, “que não leva em conta a quantidade de pessoas, mas a qualidade de quem gosta do verdadeiro carnaval”.
Um dos organizadores da banda Independente da Ribeira, o jornalista Petit das Virgens, disse que “a grande novidade deste ano”, é a participação de pessoa mais jovens, na faixa dos 20 a 30 anos: “A nova geração está tendo um peso este ano, temos uma presença muito grande de jovens e de adolescentes”.
Petir das Virgens lembra que Natal, depois dos anos 60 e 70, passou a se caracterizar como uma com uma cidade “que sempre foi boa em prévias carnavalescas”, e isso continua com a Banda Independente da Ribeira. “A banda Independente trabalha a qualidade musical e das pessoas que vêm participar, amantes da música e do Carnaval tradicional”, declarou das Virgens, a respeito do fato de que Natal não precisa concorrer com outras cidades, como Olinda e Recife, em Pernambuco e mesmo com Salvador, onde predomina o “axé music”.
Segundo ele, o principal objetivo da banda Independente é trazer o folião para o centro da cidade “e despertar nas novas gerações o resgate de sua memória história e arquitetônica, tenham amor a esse patrimônio que ainda existem em poucas cidades do Brasil”.

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