DILMA ASSINA MEDIDA PROVISÓRIA A PEDIDO DO MINISTRO HENRIQUE ALVES

De Portugal, onde
cumpre agenda em Lisboa, o ministro Henrique Eduardo Alves comemorou a decisão. "Com esta medida, o governo mostra que
está alinhado às demandas deste setor que é tão importante para a economia
brasileira, sendo responsável por 3,7% do PIB. Esta mudança comprova que a
rodada de negociação entre todos os envolvidos conseguiu chegar a um
denominador comum e satisfatório para todos. Vamos manter os empregos e a renda
aqui no Brasil", avaliou o ministro do Turismo.
A nova tarifa vale
para as remessas de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no
exterior, de pessoas físicas residentes no país, em viagens de turismo,
negócios, serviços, treinamentos ou missões oficiais. A nova tributação deverá
ser cobrada sobre as remessas com limite global de R$ 20 mil mensal e terá
validade até o dia 31 de dezembro de 2019.
Ainda segundo o texto, ficam isentas da cobrança as remessas para fins
educacionais, científicos ou culturais, e também para a cobertura de despesas
médico-hospitalares com tratamento de saúde no exterior.
Agora, a MP segue para tramitação no Congresso Nacional em
um processo que poderá durar até quatro meses. Somente após a conclusão desse
processo, o documento será sancionado. "Agradecemos fortemente o apoio do
ministro Henrique Eduardo Alves que abraçou essa causa desde o primeiro momento
com o intuito de resolver uma distorção grande que estava prejudicando o setor.
Ainda teremos um período de tramitação do Congresso Nacional que poderá durar
até 120 dias, mas estamos confiantes que sairemos vitoriosos dessa
caminhada", afirmou o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz.
No caso das agências
e operadoras de turismo, o limite para a cobrança é de R$ 10 mil ao mês por
passageiro. Para a utilização da alíquota reduzida, é preciso que estejam
cadastradas do Cadastur, do Ministério do Turismo, e suas operações devem ser
realizadas por meio de instituição financeira domiciliada no país.
NEGOCIAÇÕES – Em
01 de dezembro de 2015, o ministro Henrique Eduardo Alves participou de uma
reunião com o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e com representantes do
setor para acertar a redução da cobrança para os 6%. A discussão sobre a lei das remessas estava
na pauta do setor desde 2011.
No dia 12 de janeiro,
foi realizado um novo encontro com a área econômica do governo para tratar do
assunto. Desta vez, Henrique Eduardo Alves se reuniu com o secretário-executivo
do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, e representantes do setor turístico.
Ao longo desse período houve outras negociações que resultaram na Medida Provisória
assinada nesta segunda. Pela presidente Dilma Rousseff.
DILMA ASSINA MEDIDA PROVISÓRIA A PEDIDO DO MINISTRO HENRIQUE ALVES
Reviewed by Erivan Justino
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quarta-feira, março 02, 2016
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