GARIBALDI ACEITA SER MINISTRO, MAS ADMITE QUE É UM DESAFIO

O senador afirmou ainda que Dilma Rousseff deve colocá-lo em contato com o atual ministro da pasta, Carlos Eduardo Gabas, para que possa “conhecer melhor a situação”. “Vai ser um desafio, eu acho que estou (preparado). Todos nós temos de um dia responder a um desafio maior”, afirmou o peemedebista.
Segundo ele, não se conversou sobre se o PMDB assumiria a paternidade de outros ministérios. O senador disse que aguarda com tranquilidade o início da gestão a frente da pasta e assinala que a melhor conduta a ser adotada, independente de esta ser política ou técnica é “saber se conduzir diante dos desafios” “Mesmo que você não seja técnico, você chama os técnicos, chama uma boa equipe”, continuou o senador. “O importante é ter na Previdência uma boa equipe e ela (Dilma) me disse com o conhecimento que tem que a Previdência já tem hoje uma boa equipe que vai me ajudar bastante.”
Na terça-feira (8), ao ser anunciado pelo deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) como o indicado do partido para o cargo, Garibaldi afirmou não gostar da área para a qual estava sendo escolhido. “Não é muito do meu agrado”, disse. Nesta quarta, afirmou que estava disposto a servir ao país.
A previsão é que, com a ida de Garibaldi para a Previdência, a reeleição do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), seja mais tranquila, informou ontem a Agência Estado. Paulo Davim, do PV, assumirá a vaga de Garibaldi. Com isso, a bancada do PMDB cairá de 20 para 19 senadores. “Ele (Paulo) não vai criar problema nenhum no Senado”, garantiu Garibaldi, após se reunir com Dilma ontem à tarde para receber o convite.
Segundo ele, a presidente eleita falou da importância da pasta, mas não conversou sobre o valor do novo salário mínimo. A maioria dos benefícios pagos pela Previdência Social é de um salário mínimo. O novo valor do benefício começa a vigorar em 1º de janeiro.

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