MPRN PEDE NA JUSTIÇA AMPLIAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO DO CONCURSO PARA OFICIAIS DA PM
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ingressou com um pedido de liminar na Justiça pedindo que o concurso para oficiais da Polícia Militar (PM) tenha a ampliação do seu público-alvo.
De acordo com o pedido, o intuito é ampliar para todos os cursos de nível superior, diferente do certame em andamento, que prevê apenas a participação de candidatos com diploma de bacharelado em Direito.
O pedido ocorre pouco mais de 10 dias antes à realização das provas discursivas e objetivas, marcadas para o dia 4 de setembro. O órgão quer que as inscrições do concurso sejam reabertas e absorvam esse novo público.
"A reabertura do prazo acarreta em um redimensionamento da quantidade de provas, tudo isso custeado com os valores das taxas de inscrição", afirmou o órgão, sugerindo que o ajuste feito não precisa sequer modificar a data das provas.
O órgão reforça que caso a liminar seja indeferida, milhares de outros interessados podem ser prejudicados. "Deixaram de fazer a inscrição no concurso por não se sentirem propensos ao litígio individual”, afirmou.
Certame
O edital para o certame foi publicado no início de julho e prevê o preenchimento de 132 vagas, sendo 26 para candidatos autodeclarados negros, com salários de R$ 5,3 mil.
Os candidatos aprovados se tornam oficiais da Polícia Militar, com atuações em diversas áreas da corporação:
- comandar, chefiar e dirigir organizações policiais militares;
- coordenar policiamento ostensivo, reservado e velado;
- assessorar o comando;
- gerenciar recursos humanos e logísticos;
- participar do planejamento e execução de ações preventivas e operações policiais;
- desenvolver processos e procedimentos administrativos;
- atuar na coordenação da comunicação social;
- promover estudos técnicos e de capacitação profissional;
- pautar suas ações em preceitos éticos, técnicos e legais;
- atuar em atividades de ensino, instrução, pesquisa e extensão;
- exercer atos de autoridade judiciária militar;
- executar os atos de polícia administrativa ostensiva;
- executar os atos de polícia judiciária militar.
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