PROJETO DA UFRN PODE IMPEDIR A DESERTIFICAÇÃO DA CAATINGA
A equipe coordenada pela professora Gislene pesquisou vários métodos de reflorestamento e o que trouxe melhor resultado consiste na utilização de um cano de PVC para plantio de sementes e mudas. O cano, que tem no final um pequeno reservatório de água, fica por um tempo numa estufa. A técnica permite à planta crescer e, quando a raiz atinge um metro de extensão, a planta é levada para o local definitivo, quando o cano é retirado.
“O alongamento da raiz traz a possibilidade de a planta puxar a água do fundo, onde está mais acumulada, e, assim, ela sobrevive”, explica a professora. Ao se desenvolver, ela retém muito mais nutrientes e costuma crescer além do habitual. Para chegar a essa metodologia, foi preciso realizar 35 combinações possíveis de métodos de reflorestamento, envolvendo os mais diferentes tipos de raízes.
A professora conta que isso só possível graças ao estoque líquido formado no pé da raiz. “A gente vai jogando água e no decorrer dos dias são oito litros acumulados. Não precisa mais irrigar. A planta vai utilizando lentamente o que precisa e que é só dela – nenhuma outra tem acesso”, afirma. Segundo ela, 16 espécies vêm sendo reassentadas, como a jurema branca e a preta, a umburama, o mororó e o juazeiro, sendo este último uma ótima fonte de pólen para as abelhas produzirem mel da melhor qualidade.
PROJETO DA UFRN PODE IMPEDIR A DESERTIFICAÇÃO DA CAATINGA
Reviewed by Erivan Justino
on
terça-feira, junho 27, 2017
Rating:
Nenhum comentário:
Seu comentário passará por uma avaliação...