VIDA SIMPLES: POR DIEGO ROCHA
Envelhecer:
um dom da vida
Desde o Tempo Antigo, na região da Eurásia, os
velhos eram tratados com grande respeito, já considerados enciclopédias vivas,
fonte de experiência e saber acumulado ao longo de décadas.
“É por retornar o antigo que se
aprende o novo”, bem ensinava o filósofo chinês Confúcio (551-479 a.C.). Os
gregos, em cima das colinas ajardinadas, para instruir seus jovens pupilos,
colocavam-os em templos cujos mestres eram todos anciões, velhos com grandes
lições de vida. Sabiam eles que a vida é o maior professor que existe e a
maturidade é sua aula. Então, quem melhor para falar sobre a vida do que os
anciões? Os velhos, aqueles que sofrem, mas agradecem a tudo; que envelhecem ao
ponto de enxergar no fracasso o caminho para o sucesso; que ouvem no silêncio a
melhor resposta; que tiram do desapego material o maior tesouro; que chegam
distante caminhando devagar. E no sorriso desdentado, expressam a sincera
felicidade.
As escrituras sagradas de todas as fundamentais
religiões do mundo são unânimes em exaltar a velhice como um presente divino. O
velho, a exemplo da cultura chinesa, é comparado a uma árvore forte com frutos
a oferecer; e o jovem, uma pequena e frágil planta verde. A idade avançada pode ser uma virtuosa estrada
rumo à glória dos que experimentaram a vida com muito amor, bravura e
sabedoria. Contudo, nunca uma estrada fácil; podendo ser o triste final daqueles
que um dia foram jovens imprudentes e rebeldes.
Por fim, “uma coisa a dizer aos moços:
vivam sua mocidade de tal maneira que fiquem sábios quando ficarem velhos, para
que os moços possam amá-los”, aconselha o ilustre escritor brasileiro Rubem
Alves, 78 anos de idade. Uma alegre história viva.
Diego Rocha.
VIDA SIMPLES: POR DIEGO ROCHA
Reviewed by Erivan Justino
on
domingo, fevereiro 17, 2013
Rating:
Diego,
ResponderExcluirBelo texto sobre os velhos. Ninguém pode esquecer que, se Deus permitir, um dia também seremos velhos. Por isso é preciso preparar-se desde já.
Parabens!!!