ESTUDANTES DENUNCIAM CASOS DE IMPORTUNAÇÃO SEXUAL EM ÔNIBUS CIRCULAR DA UFRN EM NATAL

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A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) abriu um inquérito para apurar denúncias de importunação sexual ocorridas no ônibus circular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no campus central em Natal.

De acordo com a polícia, cerca de 20 boletins de ocorrência foram registrados. Já a Ouvidoria da UFRN confirmou ter recebido pelo menos 29 denúncias relacionadas aos casos. Os relatos dão conta de uma série de episódios envolvendo um homem suspeito de praticar atos de importunação contra alunas durante os trajetos do transporte interno da instituição.

Vítimas relatam ocorrido

Estudantes relataram à Inter TV Cabugi que foram vítimas de importunação sexual dentro de coletivos, cometida por um único suspeito. Segundo os relatos, o homem entra nos ônibus com uma mochila grande, que usa para disfarçar os toques inapropriados.

No primeiro relato, uma estudante contou que o suspeito se sentou ao seu lado em um ônibus vazio e manteve a mão escondida sob a mochila em seu colo. Inicialmente, ela não percebeu o que estava acontecendo, mas depois identificou o comportamento como inadequado.

No segundo relato, outra estudante, que estava sozinha no Expresso Reitoria, disse que o homem sentou ao seu lado, pressionando uma mochila contra o seu colo de forma insistente. Ele mantinha uma das mãos sob a mochila, tocando sua coxa sem que ela percebesse de imediato. Assustada, a vítima pediu para que ele se afastasse, e conseguiu sair do ônibus.

Ambas preferiram não se identificar, mas descreveram o suspeito como um homem alto, negro, com cabelo crespo e que carrega uma mochila grande.

Em nota, a UFRN afirmou que está colaborando com as investigações e que trabalha para identificar o suspeito, além de oferecer apoio às estudantes afetadas — embora não tenha detalhado que tipo de suporte está sendo disponibilizado.

A importunação sexual é crime previsto no Código Penal Brasileiro. A prática é punida com pena de 1 a 5 anos de reclusão, independentemente de outros agravantes. O caso segue em investigação.

Com infomrações de g1