SERVIDORES DA SAÚDE DE NATAL E DO ESTADO FARÃO PARALISAÇÃO DE ADVERTÊNCIA NESTA QUINTA(21)

Nesta quinta-feira (21), os servidores da saúde de Natal e do estado realizam uma paralisação unificada, para cobrar respostas dos governos sobre a campanha salarial deste ano. Os servidores se concentrarão às 09h, no Sindsaúde, para uma passeata até a Prefeitura do Natal, onde farão um ato público contra a falta de pessoal e o congelamento dos salários. Em seguida, em conjunto com o Fórum dos Servidores Estaduais, os servidores farão um ato público na Assembleia Legislativa, contra os saques no Fundo Previdenciário e o Projeto de Lei enviado pelo governador Robinson Faria, que cria a Previdência Complementar.

“Os governos estão transferindo a conta da crise para os trabalhadores e a população. Robinson e Carlos Eduardo não querem reajustar salários e o caos na saúde só piora, com a falta de materiais e a sobrecarga de trabalho. Só em Natal, faltam quatro mil servidores”, denuncia Manoel Egídio, vice-coordenador do Sindsaúde-RN.

Os servidores de Natal exigem concurso público imediato, com 30 horas; reajuste de 17,91% nos salários e, segurança nas unidades, entre outros pontos.  Os servidores do estado querem um novo concurso público, para combater a sobrecarga de trabalho; condições de trabalho; reajuste de 27% e isonomia para os servidores municipalizados, que estão há quatro anos sem reajuste e acumulam perdas de 61%. Tanto o governo do estado quanto a Prefeitura de Natal estão devendo mudanças de nível aos servidores da Saúde desde 2012 e 2013, respectivamente. Os planos de cargos estabelecem que os servidores avancem na tabela de acordo com o tempo de serviço, com melhorias no salário.

Na própria quinta-feira (21), está prevista uma audiência do Sindsaúde com o governador Robinson Faria e o secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca. Uma audiência também foi solicitada com o prefeito Carlos Eduardo Alves, para o mesmo dia. Outra paralisação unificada está marcada para o dia 29 de maio, quando os servidores do estado terão uma assembleia geral, com indicativo de greve.