SANTA CRUZ DO CENTENÁRIO: POR HÍTALO PRAXEDES

Na faixa de transição - Sertão e Agreste - está a cidade CENTENÁRIO. Minha amada Santa Cruz, a melhor cidade do mundo, está em vias de completar seus 100 anos de glória. De pacata à agitada, nossa cidade tem um tanto de Paris, com seus becos noturnos e um pouco de Londres, com as poucas ruas de calçamento. Mas tem um muito de Nordeste, com a lembrança do algodão, das figuras folclóricas que passaram pela floresta de histórias que recheiam as lembranças da cidade.

A já citada Europa teve sua Belle Époque... mas, Santa Cruz, com toda a sua grandeza, também teve: A resposta é afirmativa. E eu me atrevo a demarcá-la no tempo. É o tempo de Cosme Marques, Luís Patriota, Geraldo Moura, Letácio Pereira, Jorge Quintiliano, Adonias Soares, José Ivalter, Marcelo Ataíde, Sanderson Negreiros, Seu Piozo, João Benedito, Seu Miguel Farias, etc. É a época do Bar Savoy e do nascente Trairy Clube, do Cafezinho da Praça e da beleza da banda de música. Também temos que lembrar de Dona Marieta, proprietária do famoso ''Molho Inharé'', localizado no prédio que, posteriormente, abrigara a Loja Maçônica da cidade, e onde hoje está edificado o Hotel Brasa, nas proximidades do tradicional Bar 58. Tenho saudade da Santa Cruz que não vivi. Do coreto, dos campos de futebol e de salão, dos carnavais no clube.

Vamos festejar o Centenário da nossa cidade e, consigo, trazer de volta todas as lembranças positivas de antigamente, tenhamos as vivido ou não.

Hitalo Praxedes - Sobre a Cidade Centenário. Santa Cruz, 18 de Novembro de 2014.