CAMPANHA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA
O RN
COORDENADORIA DE PROMOÇÃO A SAÚDE
SUBCORDENADORIA DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
PROGRAMA ESTADUAL DE DST/AIDS E
HEPATITES VIRAIS
Mobilização
no Rio Grande do Norte
Com
o objetivo de alertar os gestores, profissionais de saúde e a população em
geral sobre a importância do diagnóstico, da prevenção das Hepatites Virais e
imunização da hepatite B, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), por meio do Programa
Estadual de DST, Aids e Hepatites Virais, realizou reuniões com os setores da
instituição para planejar as ações estratégicas em alusão ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites
Virais no RN, oficialmente celebrado no dia 28 de julho.
Segundo a
responsável técnica pelo Programa Estadual das Hepatites Virais da SESAP, Dayse
Nóbrega, "o objetivo dessas reuniões é apresentar a situação
epidemiológica das hepatites virais no Estado, um panorama da vacinação contra
a hepatite B e as parcerias conseguidas para a campanha(*) deste ano".
Entre os parceiros conseguidos, estão a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária
Federal, SESC, Senac, Sest Senat, universidades e a União dos Escoteiros do
Brasil no RN, que conta com mais de 6 mil escoteiros .
(*) Campanha
Estadual de Prevenção as Hepatites Virais
A SESAP vem
realizando reuniões nas Unidades Regionais de Saúde Pública (Ursap) para
apresentar aos escoteiros e profissionais de saúde da localidade o que são as
hepatites virais, a prevenção, o panorama do Estado, culminando com a
construção de um plano de ação para ser trabalhado nas comunidades das unidades.
Para
que as ações de mobilização e operacionalização da vacinação contra a Hepatite
B ocorram devemos conta com o envolvimento das três esferas de governo, das
instituições de ensino em saúde e da sociedade civil.
O
Ministério da Saúde através da SESAP está disponibilizando cota extra para a
intensificação da vacina contra a hepatite B para a população da faixa etária de 0
ano a jovens com idade inferior a 30 anos e às populações específicas
de acordo com parâmetros definidos pelo MS.
Populações
específicas da Vacina contra hepatite B:
ü Gestantes, após o primeiro
trimestre de gestação,
ü Trabalhadores da saúde,
ü Portadores de doenças sexualmente
transmissíveis (DST),
ü Bombeiros, policiais civis,
militares e rodoviários,
ü Carcereiros de delegacia e de
penitenciárias,
ü Coletadores de lixo hospitalar e
domiciliar,
ü Comunicantes sexuais de
portadores de hepatite B,
ü Doadores de sangue,
ü Homens e mulheres que mantêm
relações sexuais com pessoas do mesmo sexo,
ü Lésbicas, gays, bissexuais,
travestis e transexuais,
ü Pessoas reclusas (presídios,
hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre
outras),
ü Manicures, pedicures e podólogos,
ü Populações de assentamentos e
acampamentos,
ü Populações indígenas,
ü Potenciais receptores de
múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos,
ü Profissionais do
sexo/prostitutas,
ü Usuários de drogas
injetáveis, inaláveis e pipadas,
ü Caminhoneiros.
Quem
ainda não se vacinou e se enquadra nesta faixa etária ou grupo específico pode
procurar qualquer sala de vacina nas unidades básicas de saúde da rede
municipal, de 2ª a 6ª, munido de carteira de vacinação. A vacina é oferecida em
três doses. Você toma a 1ª dose, com 30 dias toma a 2ª e com seis meses a
contar da 1ª, você toma a 3ª dose ou cinco meses da 2ª (0,1,6). Se não
completar o esquema não está imunizado contra a hepatite B. se não. Para isso é
importante levar a carteira de vacinação.
1. Comunicação e informação
Foi
desenvolvido pelo Programa Estadual com o apoio da sociedade civil organizada,
material gráfico para alertar a população geral sobre a importância da
prevenção e do diagnóstico das hepatites virais. O tema escolhido para ser
utilizado no desenvolvimento do material gráfico da Campanha Estadual de
Prevenção das Hepatites Virais (cartaz e folder) “Voce tem certeza que não tem? FAÇA
O TESTE, VACINE-SE. O motivo para escolha desse tema é Prevenção das
Hepatites Virais, a intensificação da vacina contra a Hepatite B e o
diagnóstico precoce. Serão executadas, ainda, ações de comunicação voltadas às
mídias sociais através do site da SESAP no endereço www.saude.rn.gov.br/SESAP/NOTICIAS,
com o objetivo de incentivar a vacinação contra a Hepatite B. - Dados
Nos
últimos cinco anos, o número de casos de hepatite no Rio Grande do Norte tem
registrado um aumento considerável. Nesse período, foram diagnosticados 2.251
casos de hepatites virais, sendo 1859 casos confirmados de hepatite A, 153
casos de hepatite B e 239 de hepatite C..
Dentre
os 167 municípios do Estado 73 encontram-se silenciosos em relação às notificações dos casos suspeitos ou confirmados
de Hepatites Virais, não significando,
necessariamente, que não há casos de hepatites nestes municípios e sim que
podemos estar diante de subnotificação, ou mesmo falta de investigação
epidemiológica e busca ativa
- Informações: HEPATITES
Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado. Existem várias causas
de hepatite, sendo as mais conhecidas às causadas por vírus. Mas podem ser
também por álcool, outras substâncias e medicamentos tóxicos. No Brasil, as
hepatites mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C.
Hepatite A - Altamente contagiosa, sua transmissão ocorre de pessoa para pessoa ou
através do contato com alimentos e água contaminados. É mais comum onde não há
ou é precário o saneamento básico. A falta de higiene ajuda na disseminação do
vírus.Hepatite B - Sua transmissão se dá através de sangue, agulhas e materiais cortantes contaminados, das tintas das tatuagens, transmissão de mãe para filho (vertical), e da relação sexual sem proteção. É considerada também uma doença sexualmente transmissível.
Hepatite C - A mais perigosa e temida das hepatites virais, sua transmissão, muito fácil e rápida, ocorre através de sangue, agulhas e materiais cortantes contaminados. Pode ser adquirida por meio de transfusão sanguínea, realização de tatuagens, uso de drogas, piercings, no dentista e em manicure.
Hepatite D - Só tem hepatite D quem foi infectado pelo vírus da hepatite B. A gravidade da doença depende do momento da infecção. No caso da infecção simultânea dos vírus D e B, manifesta-se da mesma forma que a hepatite aguda B — não há tratamento específico e a recomendação consiste em repouso e alimentação leve e proibição do consumo de bebidas alcoólicas por um ano.
Se o portador do vírus B é infectado posteriormente pelo vírus D, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose e formas fulminantes de hepatite. Esta é a principal causa de cirrose hepática em crianças e adultos jovens na região amazônica do Brasil.
Sua forma de transmissão é igual à das hepatites B e C. Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
Iranmil Guedes da Silva
Articulador
Regional de DST/Aids e Hepatites Virias da V URSAP E-mail: iranmil-iec@rn.gov.br; iranmilpicui@yahoo.com.br
E-mail institucional: 5ursap@rn.gov.br
Telefone: 3291.6911; Fax: 3291.6901
Norma Lígia Dantas de Azevedo
Responsável Técnica pelas Hepatites Virias do RN.
E-mail: ligiadantas@rn.gov.br
CAMPANHA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS
Reviewed by Erivan Justino
on
quinta-feira, julho 19, 2012
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